"Coragem, Levanta-te, Ele está a chamar por ti..."
Fiquei deslumbrado com a força desta palavra!
É evidente que me fascina o Levanta-te, pronunciado tantas vezes por Jesus quando cura, quando converte, quando chama, quando ressuscita!
Também a mim Ele o disse e provocou toda essa panóplia de efeitos...
Agora que procuro ler os factos... e já são tantos e por vezes um tanto confusos... para perceber melhor a que me chama... vai surgindo a dúvida, será que me chama mesmo ou estarei (estaremos, neste caso, o Pedro e eu) enganado?
Esta palavra dita ao cego Bartimeu há dois mil anos e hoje a nós parece clara, dissipa as dúvidas e anima a prosseguir em busca do Senhor que nos chama!
Rezem por nós que O procuramos...
Obrigado
Ecos de Fátima
"... particularmente significativa e iluminante é a página do Evangelho em que S. João visualiza o rosto concreto desta misericórdia no encontro da mulher adúltera com Cristo. Esta cena é uma pérola evangélica de incomparável beleza, de comovente ternura e profundidade doutrinal que Santo Agostinho sintetiza numa frase lapidar: “Relicti sunt duo: misera et misericordia”!
Ficaram só os dois: a miséria humana e a misericórdia!
A pobre pecadora aparece em toda a miséria da sua culpa: não só perdeu publicamente a honra, mas está prestes a perder a vida. Jesus manifesta-se como a misericórdia incarnada e pronuncia um juízo de absolvição:
“Nem eu te condeno. Vai e não voltes a pecar”.
Tu vales mais, infinitamente mais, do que o teu pecado.
A dramaticidade da cena é dada pelo confronto entre o abismo da miséria humana e o abismo ainda maior do Amor que Deus tem por nós.
Estamos diante das dimensões inenarráveis e indizíveis deste Amor, que S. Ambrósio comenta de modo admirável: “Não tenhas medo de que o Pai não te acolha; na realidade, Ele não se alegra com que os vivos se percam. Tu tremes por tê-lo ofendido; mas Ele restitui-te a tua beleza”. De facto, Jesus restituiu à adúltera a beleza perdida: salvou-a como mulher, na sua dignidade de pessoa, na sua humanidade, na sua feminilidade, na verdade do seu amor, na sua relação a Deus. Ela é, de ora em diante, um texto vivo e eloquente da misericórdia de Deus.
Eis pois a beleza do Amor misericordioso que nela se espelha: o Amor que perdoa, cura as feridas, resgata, enche de graça e ternura, cumula de dons, rejuvenesce, defende com justiça os oprimidos, arranca ao poder do pecado e da morte, relança no caminho de uma vida nova. É aquele Amor entranhado do Pai que diz a cada um: Tu vales mais, infinitamente mais, do que o teu pecado. Tem confiança! Não há qualquer situação irremediavelmente perdida."
A beleza fascinante... de todos os dias
O sol nasce, a vida aparece... todos despertamos para um dia novo.
Lentamente o sol nos aquece nas manhãs de seda e de cetim. Envolve-nos com o seu calor e faz-nos penetrar na imensidade dos seus raios.
Quando olhamos para o céu e o vemos em tons de azul, variados nas suas tonalidades, à mistura de suaves nuvens brancas, ficamos encantados!

Sem darmos conta a noite vai caindo suavemente e as sombras envolvem a terra.
De repente, aparecem estrelas brilhantes a animar o céu e, como que de surpresa, sobe a lua cheia que fascina a visualidade do espaço.
É emocionante assistir ao grande espectáculo do desenvolver da noite. Há sempre espectativas novas e surpresas que havemos de descobrir todas as vezes que apreciamos a beleza inesquecível da realidade de todos os dias...
No amor daqueles que connosco constroem projectos de eternidade está a beleza de todos os dias!
Dia da Igreja Diocesana
"Não fostes vós...
fui Eu que vos escolhi"
Eu estive lá! Na Sé, ouvi este apelo... gostei que Jesus confirmasse que a escolha era d' Ele!
Senti-me enviado a encetar o caminho...
... a LEVANTAR-ME sempre
... a cortar com o que não me deixa levantar
... a anunciar a paz, o bem, a alegria, a beleza
... a descobrir a gratidão
... a dar graças
... a descobrir a alegria e a beleza da vocação cristã!