PRECISAMOS DE SANTOS



"Precisamos de santos sem véu nem batina,
Precisamos de santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos,
Precisamos de santos que colocam Deus em primeiro lugar e que “marram” na faculdade e procuram um bom desempenho ao trabalhar.

Precisamos de santos que têm tempo diário para oração e que sabem namorar o amor, consagrando-lhe a sua felicidade.
Precisamos de santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida no nosso tempo,
Precisamos de santos comprometidos com os pobres e com as necessárias mudanças sociais,
Precisamos de santos que vivem no mundo, que se santificam no mundo, que não têm medo de viver no mundo.

Precisamos de santos que bebem coca-cola e comem hot-dogs, que usam jeans, que são internautas, que ouvem mp-3,
Precisamos de santos que amam apaixonadamente a Eucaristia e que não têm vergonha de tomar uma cerveja ou comer uma pizza, nos fins-de-semana, com os amigos.
Precisamos de santos que gostam de cinema, de teatro, de música, de dança.
Precisamos de santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres e companheiros.

Precisamos de santos que estão no mundo e sabem saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não são mundanos."



Encontrei este texto no Boletim informativo da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães de Set 2006, atribuído a João Paulo II. Apeteceu-me publicá-lo, porque embora todos o saibamos, nem sempre o afirmamos e vale a pena recordar que precisamos destes santos!… Não será que por aqui podem nascer caminhos de unidade… entre os cristãos e entre toda a humanidade?
A foto é de jovens entusiastas da paróquia da Sé, em Leiria
Na festa do Baptismo do Senhor, para todos nós que somos baptizados em Cristo, sugerimos este texto da liturgia para reflexão. Sempre novo, como Palavra de Deus que é, marcou o Êxodo nas nossas vidas:

"Eis o meu servo, que Eu amparo,
o meu eleito, que Eu preferi.
Fiz repousar sobre ele o meu espírito,
para que leve às nações a verdadeira justiça.
Ele não gritará, não levantará a voz,
não clamará nas ruas.
Não quebrará a cana rachada,
não apagará a mecha que ainda fumega.
Anunciará com toda a fidelidade a verdadeira justiça.
Não desanimará, nem desfalecerá,
até estabelecer na terra o direito,
as leis que os povos das ilhas esperam dele."
(Is 42, 1-3)